Dentre os sintomas provocados pelo câncer está a dor. Ela está associada a outros sintomas como fraqueza, ansiedade, náusea, distúrbios do sono e depressão. Além disso, o tratamento da doença, seja a quimioterapia, a terapia alvo ou a hormonioterapia, provocam uma série de efeitos colaterais, que variam de intensidade de acordo com cada pessoa. O câncer e o tratamento em si exigem muito do paciente, uma vez que além dos sintomas físicos, surgem também problemas emocionais.
Como forma de auxiliar o tratamento e proporcionar melhor qualidade de vida para o paciente oncológico, faz-se necessário uma equipe multidisciplinar. Dentre os profissionais, estão especialistas de diversas áreas da saúde. Além do médico oncologista, há o cirurgião, a equipe de enfermagem, profissionais da saúde mental, como psiquiatras e psicólogos, farmacêuticos, assistente social, conselheiro genético e o médico especialista em dor.
A dor é um sintoma comum em pacientes oncológicos, seja em casos em que o câncer está em estágio avançado ou até mesmo no momento do diagnóstico. Ela pode ser proveniente tanto do tumor, uma vez que dependendo do tamanho, pode pressionar outros órgãos e nervos, ou pode ser provocada pelo próprio tratamento. A cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia também podem provocar esse sintoma no paciente. Estudos apontam que a dor oncológica atinge de 58% a 80% dos pacientes em tratamento. Além disso, dores classificadas como moderadas e intensas afetam de 30% a 40% dos pacientes em estágio intermediário, enquanto em casos avançados esse sintoma afeta 87% dos pacientes.
Por ser um sintoma tão presente no paciente oncológico, a dor pode ser tratada com o médico especialista.